quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Adaptação do Jogo 4 em Linha

Decidi criar uma adaptação do Jogo 4 em linha, para permitir integrar mais elementos em cada jogo e também para rentabilizar recursos.
Esta modalidade permite que 3 idosos participem ao mesmo tempo em cada jogo.
Usei folhas de cartolina A4, que dividi em 42 partes. Depois utilizei pequenos quadrados de borracha de 3 cores diferentes, para cada elemento ir marcando as suas casas.
No final ganha quem tiver conseguido fazer mais sequências de 4 peças em linha, seja na vertical, horizontal ou diagonal.
Para marcar as casas poderia ter utilizado outros materias recuperados, como botões, tampas de garrafas, rodelas de cortiça pintadas...
As minhas meninas do Lar de Colos já testaram e aprovaram a ideia! 


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Jogo dos 4 em linha

Ontem no Lar de Colos introduzi um jogo novo - O jogo dos 4 em linha.
Este jogo, como é sabido consiste em colocar 4 peças seguidas na vertical, horizontal, ou diagonal e evitar que o outro jogador  o consiga em primeiro lugar. 
Foi novidade para quase todas as meninas, apenas uma delas já conhecia.
Ficaram interessadas e quiseram aprender a jogar, de tal forma que teve que haver um jogo de cintura para que todas tivessem oportunidade de jogar e de repetir várias vezes.
Foi engraçado quando elas, quando travavam o jogo da parceira,  diziam: Agora vou estragar-te a vida! 
Acabei por não utilizar outro material, dado o sucesso obtido.
O único constrangimento foi o tamanho das peças que é reduzido, tornado-se mais difícil introduzi-las na ranhura, mas acaba também por favorecer a exercitação da motricidade fina.
Quando comprei o jogo tive logo essa noção, mas há tempo que procurava e decidi adquiri-lo mesmo assim. 
Esse aspecto negativo deu-me a ideia de improvisar outro jogo do mesmo tipo.
Quando o tiver concluído vou deixar aqui a ideia. 
Lamento não ter ficado com registo fotográfico da actividade, mas o entusiasmo foi tal, que nem me lembrei.  Fica para uma próxima oportunidade. :)


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Doces Recordações

Há recordações que nunca serão esquecidas! Umas, tento esquecê-las, porque representam momentos de dor, de sofrimento, de tristeza...
Sei que tudo já aconteceu e que não adianta sofrer por aquilo que não está a acontecer no momento.
Depois ficam as recordações daquilo que foi bom, dos bons momentos, dos dias em que algo de especial aconteceu  e essas, é impossível esquecê-las, porque ninguém quer esquecer aquilo que foi especial, que teve grande significado no seu percurso de vida.
É neste grupo de lembranças que se inclui a celebração do dia de hoje...
 Sei que enquanto houver um sopro de entendimento em mim, jamais esquecerei que no dia 9 de Setembro de 1978 eu iniciei o caminho que julguei ser para toda a vida.
Com 20 anos não pensava que nada é para sempre... Não pensava que tudo é efémero... Que o tempo de vida não se esgota ao mesmo tempo para duas pessoas, por muito que se amem e queiram ficam juntas para o tal sempre de que muito se fala na linguagem do amor... 
Dia 9 de Setembro de 1978, dia que representava tudo e que talvez por isso eu tenha feito tantas concessões...
Aceitei o vestido de noiva, a cerimónia, a festa e até alguns convidados que nem conhecia... 
Nunca gostei de cerimónias... mas nesse dia a paciência foi minha companheira, porque aquilo que me esperava merecia o "sacrifício"...
Esperava-me a liberdade, a independência e a possibilidade de viver incondicionalmente o amor...
Passaram-se 36 anos e há 9 que esta data é comemorada em dimensões diferentes.
Sempre fiz tudo para que este dia fosse um dia sem lágrimas e quase sempre o consegui, porque será sempre  um dia de celebração do amor, da alegria e da felicidade.
Ela representa quase quatro décadas do meu tempo de vida, quase três de vida em comum e é acima de tudo um exemplo de companheirismo, de amor, onde não faltou respeito e compreensão. 
Ela é a prova de que uma relação pode durar para todo o sempre que a Vida permitir, mantendo viva a chama do amor e impedindo que a rotina se instale.