quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Voluntariado - Forma de Recolher e Partilhar de Tradições

Através das conversas que vou estabelecendo com os "meus meninos" dos vários grupos em que faço Voluntariado, procuro sempre saber o mais que me é possível de como se vivia antigamente, quais os seus hábitos, como se divertiam, como se vestiam, como eram as casas, que tipos de trabalho faziam... 
Julgo de grande importância que os nossos jovens e as crianças, tenham conhecimento de que o modo de vida não foi sempre igual ao que é hoje.
Devem saber que apesar da situação actual estar muito difícil, há muitos anos atrás, as pessoas viviam com muito pouco e que aquelas coisas que para nós hoje são básicas, nesses tempos nem existiam.
 Em cada época procuro recolher costumes referentes à mesma.
De momento estou  a fazer uma recolha sobre os costumes de Carnaval. Embora já o tenha feito no ano anterior e tenha deixado o registo por aqui, há sempre algo de novo que alguém se possa recordar, deixando a recolha mais completa. 
Tenho também estado  a fazer uma recolha de testemunhos acerca da Vida da Mulher, nos tempos antigos. Foi um trabalho que me foi pedido e que vai ser utilizado na comemoração do próximo Dia da Mulher. 
Aceitei com muito gosto, porque a meu ver este dia deverá ser utilizado em primeiro lugar para reflexão acerca do papel da mulher na sociedade e das alterações que ele vem sofrendo ao longo dos tempos. 
Relativamente ao Carnaval de antigamente, tive a ideia de pegar nos testemunhos que recolhi e com eles criar uma História Infantil, de forma a dar a conhecer às crianças, estas tradições. 
Este simples trabalho vai ser lido na próximo sábado, no Polo de Leitura da nossa terra, para as crianças que aparecerem a participar na sessão. 
No que respeita às recolhas feitas acerca da Vida da Mulher, farei um relato conjunto, no qual reunirei os pontos comuns, já que os testemunhos recolhidos vão ser publicados num trabalho a nível do Concelho.
Esta minha actividade de Voluntariado tem-me dado oportunidade de me inteirar de realidades que de outra forma desconheceria, de factos e tradições que tenho a possibilidade e o dever de partilhar, para que sejam do conhecimento de muito mais gente.
Com pena minha, tenho absoluta consciência que muito se vai perder, ou já se perdeu. Resta-me agarrar tudo aquilo que ainda puder...